Amplamente anunciada na mídia como facilitadora do emagrecimento, a dieta sem lactose tem conquistado cada vez mais adeptos! Principalmente entre famosos, aumentando a repercussão do assunto.
Por outro lado, existem as pessoas que precisam eliminar esse componente da dieta devido à dificuldade do organismo em lidar com a lactose — tornando a restrição alimentar uma questão de saúde.
Para sanar as principais dúvidas a respeito desse tema e orientar aqueles que estão em busca de uma alimentação mais equilibrada, selecionamos algumas questões pertinentes para deixar o assunto mais claro. Acompanhe os detalhes no post de hoje!
Para quem é indicada?
Como o leite possui nutrientes importantes, sua exclusão deve ser feita com cautela. De acordo com o Conselho Regional de Nutrição, o mais indicado é que seja feito somente por pessoas intolerantes à lactose — com dificuldades em absorver o açúcar do leite devido à ausência da enzima lactase. O diagnóstico dessa condição é feito pela análise dos sinais e sintomas do indivíduo, além de exames laboratoriais para confirmação.
Quem sofre com esse problema apresenta dores abdominais, inchaço, náuseas e diarreia ao ingerir leite e seus derivados, devido a uma inflamação intestinal causada pela fermentação desse açúcar não digerido. Para essas pessoas, a retirada desses alimentos da dieta promove um rápido alívio dos sintomas, aumentando a sua qualidade de vida.
A dieta sem lactose emagrece?
Não existem evidências científicas que levem a essa conclusão. O que pode acontecer, no caso de pessoas intolerantes, é a redução do inchaço abdominal, já que haverá uma diminuição da fermentação intestinal e, consequentemente, uma menor quantidade de gases que provocam o estufamento da região.
Em pessoas que não apresentam essa condição de saúde, esses efeitos normalmente não são observados.
Quais as vantagens da dieta sem lactose?
- Intolerantes à lactose podem observar uma redução do inchaço, flatulência, dores abdominais e diarreia.
- Redução na incidência de problemas respiratórios, pois o leite aumenta a concentração de muco nas vias aéreas, favorecendo processos inflamatórios.
- Menor ingestão de produtos industrializados, quando os produtos que contém lactose são substituídos por vegetais e outros alimentos naturais.
Quais as desvantagens da dieta sem lactose?
- Maior risco de osteoporose: o leite e seus derivados são grandes fontes de cálcio, um mineral responsável pela densidade óssea e contração muscular, entre outros processos fisiológicos importantes. Ao cortar a ingestão do leite, é preciso haver uma substituição equivalente e saudável dos alimentos para que o corpo não apresente outros problemas como consequência da dieta.
- Maior probabilidade de queda na imunidade: reconhecidos como ótimas fontes de lactobacilos, os derivados de leite são notáveis para a manutenção da microbiota intestinal. Como as bactérias do intestino são fundamentais para o fortalecimento da imunidade, a restrição desses alimentos pode favorecer a ocorrência de infecções.
Como fazer as substituições adequadas?
É necessário fazer ingerir mais vegetais de cor verde-escura, gergelim, sardinha, grão-de-bico, entre outros. Outra alternativa é a ingestão de leites vegetais, como o leite de amêndoas e castanhas, um ótimo exemplo de oleaginosas ricas em cálcio. O acompanhamento com nutricionista garante a reposição correta dos alimentos.
Além disso, frequentar restaurantes veganos e vegetarianos é uma alternativa prática para quem está iniciando o processo de transição para outra rotina alimentar, já que ainda não há muita familiaridade com os pratos que podem ou não ser consumidos.
A ingestão da enzima lactase pode ser utilizada como aliada para facilitar a absorção de traços de leite, especialmente aqueles que estão escondidos em produtos industrializados, evitando a ocorrência dos sintomas associados e trazendo mais bem-estar.
Lembre-se que cuidar bem do corpo vai muito além da estética, afinal, a saúde deve ser prioridade ao iniciar qualquer mudança alimentar. Seja no caso de uma dieta sem lactose ou de outras alterações na alimentação, agir com o respaldo de um profissional de saúde é sempre o mais indicado.
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